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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

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Naquele dia, eles viram o céu se misturar ao mar, fundindo-se numa coisa só, sentados na areia da praia.
E mais tarde, os dois se tornaram uma única coisa, assim como o céu e o mar.
Unidos por pura força do amor, eles pertenciam um ao outro, mais do que nunca.

- sim, vai ser só isso. pra eu lembrar que existe felicidade em mim.

sábado, 19 de dezembro de 2009

O sangue corria freneticamente em minhas veias, meu coração palpitava, a minha respiração estava acelerada, a mão dele na minha...

Antes que certas mentes comecem a pensar certas coisas, vou logo avisando que comecei o texto pelo fim, haha. Porque as ideias partem assim para mim, de frases que surgem do nada. Então, essa é a dita cuja.
Lembro que na primeira série sempre diziam pra pensar no título depois de ter escrito todo o texto, mas eu não consigo, haha. Preciso pensar num título. -

Anjo

Estava treinando, como toda quinta à noite. E eu estava suada, como sempre fico nos treinos - é nojento, eu sei, mas eu precisava comentar sobre isso, eu acho. O treinador estava mandando eu ir mais rápido ainda, como sempre. As novatas estavam tropeçando no meio da pista, como sempre - era incrível como elas nunca melhoravam. Nas arquibancadas havia apenas o zelador, no primeiro banco, pra garantir que não fôssemos pichar "Eu odeio o diretor Hanson" lá, como de costume. O prédio estava lá, novinho, limpinho, lindinho, como sempre.
Então paramos, o que não era costume.
Mas saímos da rotina porque alguma coisa nos fez sair.
Um grito.
Mas assim, era um grito desesperado, com medo.
Eu reconheci a voz. Era do Tomas, meu BFF. Ele era da equipe de futebol americano e era pra estar treinando no outro campo, mas ao invés disso ele estava no alto da arquibancada - quer dizer, ele estava ali antes de gritar, agora ele estava pendurado do outro lado, pela roupa do treino. Porque ele não estava sozinho, o otário/estúpido/idiota do Jason estava com ele - sim, o nome dele lembra o Jason dos filmes de terror, na verdade, eu acho que o personagem foi inspirado nele.
Eles não se davam bem, e eu não preciso dizer porque. Agora, eles podiam ter encontrado um lugar melhor pra discutir do que o alto da arquibancada, né? Homens.
Agora, o detestável/peste/excluídocomrazãodasociedade do Jason podia, por favor, não jogar o MEU melhor amigo dali? Tipo, pra não matá-lo? Eu agradeceria, do fundo do meu coraçãozinho que o odeia.
O que eu fiz? É claro, lógico e evidente que em uma fração de segundo eu corri até lá. Eu era a mais rápida da equipe de corrida, então, pulando os bancos da arquibancada como se fossem as barras/obstáculos da pista, eu cheguei lá a tempo de olhar para aquele demônio do Jason na minha frente:
- Seu estúpido, desgraçado, se ele cair e morrer, eu te mato com minhas próprias mãos. - Soco.
Eu nunca fui muito amável, acho que por isso Tomas era meu melhor amigo, ele precisava de proteção, e eu era a ideal para ele.
Mas agora, eu precisava tirá-lo dali, coitado.
Me debrucei sobre o parapeito, estiquei o braço e o puxei - descarga de adrenalina ajuda nessas horas.
Agora, o sangue corria freneticamente em minhas veias, meu coração palpitava, a minha respiração estava acelerada, a mão dele na minha, e ele estava a salvo.
É claro que agora ele tinha medo de altura, mas eu ainda iria salvá-lo de muitas encrencas.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Bem, hoje eu não estou com inspiração pra escrever textos legais, e o background do twitter me irritou muito, muito, muito.
Tudo bem, eu não sou uma expert quando se fala de twitter, ou photoshop, então, whatever.
Falando em twitter, rá, olha o que apareceu, e eu a-do-rei, só não retweetei porque eu estava ocupada lutando contra meu background - k- :
ourpokerfaces
*SAUDADES DESSA SUA BOCA, DA SUA LÍNGUA NA MINHA, DA SUA PEGADA FORTE EM MIM, TE ESPERO NO BANHEIRO ASS.: SUA ESCOVA DE DENTE"

E... ei, eu quero um daqueles sorrisões do Mc Donald's. Sabe aquele que todo mundo tem uma foto com ele? eu quero! *-*
Gente, eu estou engordando tanto nesse começo de férias, muito muito. *o*
Até meu avô - sim, meu AVÔ - disse que estou gorda! COMOFAS?
E sabe, eu tenho novos vícios - como sempre, haha.
Annie&Twitter s2, hehe



Tudo bem, esse foi aquele típico post inútil/deletável que eu coloco de vez em quando - nunca sei se é assim que se escreve.
1bj.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A página em branco me dá ideias, me deixa livre pra dizer qualquer coisa.
A vida é uma peça de teatro, onde todos somos personagens não-permanentes, pois o roteiro pode mudar a qualquer instante.

Respirei fundo.
A vida não era mais a mesma, nunca mais seria.
O tempo de luto já havia passado, eu precisava seguir minha vida.
Não quer dizer que meu coração não se despedaçasse todas as vezes que eu olhava para os lados.
Eu precisava sair dali. Só não sabia onde iria parar, mas ali eu não ficaria.

Era noite, e chovia. A água escorrendo pelo vidro da janela do carro acompanhava o ritmo de minhas lágrimas, que iam deslizando sobre minha face. O ar estava gelado, o velocímetro apontava 125km/h e eu estava na rodovia.
Antes que você pergunte, eu não estava tentando me matar. Não quer dizer que a morte não viria. E eu não acharia ruim.

Para falar a verdade, eu nem sabia em que ponto da rodovia estava. Todos os pontos conhecidos já estavam muito longe, lá atrás.
As plantas que cercavam o asfalto se mexiam freneticamente, o que me fez constatar que devia estar ventando muito do lado de fora, além de ter raios ao longe - aparentavam estar longe, pelo menos. Desde pequena os raios me fascinam. Com aqueles não seria diferente. A maneira como eles cortam o céu me lembra a situação de meu coração, despedaçado para sempre. Essa era a diferença, os raios cortavam o céu por frações de segundo, o meu coração estará, para sempre, cortado. A ida dele feriu, cortou, para sempre, o meu coração, que só ele sabia como fazer palpitar anormalmente.
Mais lágrimas se formaram.
Minha visão estava embaçada, e a chuva se intensificou. Pisei no acelerador, que não aceleraria apenas o carro.
Eu não tinha visto aquele caminhão antes, mas ele veio a calhar.
O velocímetro agora marcava 160km/h.
A chuva estava mais forte.
Havia vento e lágrimas.
E havia o meu desejo de tê-lo novamente, em algum lugar.
Por um momento, eu quis morrer.

Todos pensam que a morte é dolorosa, ruim. Não quando é por alguém, ou quando é a única solução. Ou os dois juntos.

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