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segunda-feira, 29 de junho de 2009


Eu nunca escrevi histórias desse tipo, então talvez você se decepcione - mais uma vez.

Era uma tarde de domingo. E ela ansiava, mais que tudo, que naquele momento ele estivesse ali com ela. Sabia que era - parcialmente - impossível, pois ele não frequentava lugares como aquele - aquele que ela iria mais tarde. Não era um lugar perigoso ou apelativo. Era uma boate.
Ela o conhecia bem o bastante pra saber que não era ali que aconteceria o encontro dos dois. Ele não curtia aquele tipo de música, aquele tipo de dança, aquele tipo de ambiente. Mesmo assim, ela tinha esperanças. Porque faz parte da natureza dela esperar pelo impossível.
As horas passavam rápidas enquanto ela se arrumava, com a intenção de encontrá-lo lá.
Enfim, chegou. Procurava por todos os lados aquele cabelo - lindo - loiro dele, a pele pálida que ela tanto adorava. Ele não tinha chegado - ainda.
Depois de uma hora procurando - e já desistindo - se sentou. E ela não podia ter cometido ato mais perfeito em toda a sua vida. Assim que se sentou sentiu os pelos da nuca se arrepiarem e aquela voz doce e amável em seu ouvido, dizendo "Eu realmente devo estar sonhando. Nunca imaginei te encontrar aqui". A sua resposta foi imediata "Então eu sou uma tola por ter cogitado essa possibilidade. Quer um beliscão?". Dito isso ela se levantou e ficou de frente pra ele. E ele estava lindo, muito mais lindo que no colégio ou no shopping. Sua blusa preta justa realçava o seu peito e contrastava perfeitamente com sua pele pálida e quente. Seu cabelo estava absurdamente bagunçado - do jeito que ela gosta.
Ele passou o braço por sua cintura e a puxou para si. Nesse movimento, ela perdeu o fôlego, esqueceu de quem era e de todos ao seu redor. Só conseguiu dizer "Finalmente". E o beijou com a maior vontade que se possa imaginar. Seu coração não parava de pular, o espaço dentro de si mesma era pequeno para a felicidade e nostalgia que estava vivendo naquele momento.


É, foi assim que eu imaginei. Com Leave out the rest, do Linkin Park tocando ao fundo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009


Enfim, as tão desejadas férias. A incrível sensação de não ter nada pra fazer, a fantástica ideia do tédio permanente e os livros guardados. Sério, é o paraíso.
Sobre minha última tarde de prova/aula, não vale uma só palavra.
Machado de Assis disse isso e escreveu um capítulo. Escrevo um - mini - parágrafo.
Minha mente sabia que você não ia fazer nada. Minha mente sabia, meu coração esperava algo. E bom, é lógico que você não fez nada. Eu já sabia.

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Provas - ui.
Despedidas - ui.
Dentista - ui.

FÉRIAS. õ/

Dormir, correr, emagrecer, sair, tirar fotos, dormir, comer, desemagrecer, dormir.
Eu gosto assim. Eu me sinto bem assim.
Quando me falam de férias eu imagino logo aquela sensação de liberdade, que é tão grande que explicar fica difícil, mas faz assim, prende um morcego - sim, um morcego - numa caixa, deixa lá por alguns minutos e depois abre a caixa. Se o seu morcego for normal - não mutante, entende? - ele vai sair voaado da caixa. É mais ou menos assim.
Vai dizer que nunca saiu correndo e dando pulos pela casa?
Eu já, e é uma maravilha.



Falei muita besteira já, vou escutar LadyGaga - Lovegame.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

12 de junho


Estou sozinha há um bom tempo, e isso nunca me incomodou - tanto.

Mas um dia ele chega: o temido - por mim - Dia dos namorados. Ah, vá lá. Por mais que se diga que está bem sozinha, que a felicidade não é, obrigatoriamente, estar com alguém, TODOS nós queríamos estar com alguém - sim, inclui você nisso.
Ficar sozinha um tempo é bom. Você aproveita os seus amigos ao máximo, estuda, conhece gente nova. Mas ficar sozinha por MUITO tempo, não é legal. E eu posso estar parecendo muuito deprimida com isso, mas eu faço é rir.
Sim, graciiinha, eu rio disso tudo!
Porque TODOS - sem exceção alguma - me perguntam porque eu tou sozinha. E eu digo na boa "Porque ninguém me quer". E eu não me sinto tão mal assim, porque mesmo sem um namorado, mesmo sem ninguém me querer, eu estou feliz.
Ano passado eu não tava namorando com ninguém e foi o melhor ano da minha vida!
Então, deixa que a vida cuida disso. Alguém aparece. Talvez não agora mas aparece. (Y)





Para o meu Príncipe encantado: não demore, seu cretino.

domingo, 7 de junho de 2009

Um dia comum talvez seja tudo que se precise. Ver pessoas comuns, fazendo grables comuns, conversando sobre grables comuns, comendo - esse verbo é indispensável - grables comuns. Enfim, um tédio.
Não, eu não preciso de um dia assim.
Eu quero passarinhos cantando na minha janela de manhã - depois das dez -, quero sol, quero conversas interessantes, quero pessoas felizes, com roupas bonitas, quero comidas gostosas.
A vida seria MUITO mais prática se as coisas acontecessem de acordo com a nossa vontade. E ainda ficaríamos todos felizes!
Só que toda regra tem sua exceção. Por exemplo, se as grables que Hitler desejava tivessem acontecido, não ficaríamos -nem um pouco - felizes. Até porque seríamos dominados por uma cara mandão e com um bigodinho ridículo. E porque ele mataria muita gente - eu não sou tão superficial assim.
Mas se as coisas COMIGO - perdoem meu egoísmo, mas já comprovei que se mais de um indivíduo possuir esse poder, o mundo não gira - acontecessem dessa maneira, eu podia ser mais feliz. E bom, ser feliz ainda é meu objetivo de vida, sabe.
Esclarecendo: eu gosto dele.
Como em toda - típica -historinha, há um empecilho. Por isso, meu desejo agora é poder fazer tudo do meu jeito.

Talvez todas essas palavras tenham sido em vão, já que a vida não é NADA prática.
Talvez.

sábado, 6 de junho de 2009

Eu estava correndo. Correndo descontroladamente, minhas pernas não acompanhavam meu ritmo. Justamente por isso, eu cai. Meu rosto afundou numa gosma. Quando me levantei - e tirei a gosma dos olhos- vi aquela... coisa. Não era nada REALMENTE assustador -para você. Eu estava na porta de uma casa feita de doces-como a da historinha dos irmãozinhos gulosos lá.
UI. Acordei -lógico. Aquilo jamais existiria -1) nesse calor, derreteria aquele chocolate; 2) seria muito nojento comer o chocolate que você pisou; 3) era muito calórico pra ser real.
Eu nunca fui muito neurótica quanto a essa coisa de ser magra e tudo, mas ultimamente, esse assunto tem me perseguido.
Fui verificar a minha conta no orkut. Seria APENAS mais uma verificação, se não fosse aquela frase da "Sorte de Hoje". Queria realmente saber quem teve a ideia - desprezível- de inventar aquilo. NUNCA ajudou, muito pelo contrário, se tornou o dilema de meu sábado.
Dizia a medíocre/ridícula/detestável/deletável frase:
Sorte de hoje: Faça exercícios hoje.
Além da repetição -desnecessária- da palavra HOJE - que nesse contexto queria dizer "imediatamente"-, mandava eu fazer EXERCÍCIOS.
Exercícios. EXERCÍCIOS. E tenho certeza que ele não se referia ao meu exercício de logaritmo. Ele se referia aos exercícios FÍSICOS que andam em falta, ou seja, me chamou de gorda. Arhg!
A indignação subiu da ponta do meu dedão do pé -feio- até a extremidade do meu cabelo - lindo.
Mas deixou claro uma coisa: as pessoas - ou qualquer grable que possa se comunicar com você- não dizem o que você quer ouvir. Elas falam a verdade. E se é verdade que eu -realmente, admito- estou gorda, o que eu posso fazer? Pedir para alguém dizer que eu estou magra e sexy e viver numa ilusão?
Hoje não, me poupe de ilusões.
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