
Eu sei que devia estar cuidando de ajeitar minha vida, mas continuo aqui, imaginando coisas.
Era o dia da entrega dos convites. Todos receberam os seus, inclusive ela - e ele, mas ela ainda não sabia disso.
Os dias passaram voando, muitos comentários, muitas roupas, mas estavam lá, na sexta, na véspera. Ele veio falar com ela, porque precisava muito disso - dela, eu quero dizer.
Era o dia da entrega dos convites. Todos receberam os seus, inclusive ela - e ele, mas ela ainda não sabia disso.
Os dias passaram voando, muitos comentários, muitas roupas, mas estavam lá, na sexta, na véspera. Ele veio falar com ela, porque precisava muito disso - dela, eu quero dizer.
"Sinto muito, mas eu preciso de sua ajuda". Ela se assustou com o hálito fresco em seu pescoço, e se virou, pra ver do que se tratava. "Minha ajuda? Pra quê, exatamente?". Ele deu uma risadinha e respondeu: "Você vai amanhã, né?". Ela estava perdida em pensamentos, fez aquela cara de 'ãhn?' - e disse isso. "Pra festa, você vai né?". É, ela ia. "Sim, eu vou, mas você precisa de minha ajuda pra isso?". Ela se incomodou com a grosseria, ele pareceu não ligar e deu outra risadinha, dessa vez mais alta e sarcástica. "Você acha mesmo que eu iria se você não fosse?". Agora ela estava eufórica. Ele ia. E só porque ela ia. Um largo sorriso apareceu em seu rosto espontaneamente. Ele piscou e foi jogar futebol - ela adorava quando ele corria inutilmente atrás de uma bola.
A festa chegou - e eles também.
Ele vestia uma calça social preta, com uma camisa preta risca-de-giz. O cabelo parecia ter sido cuidadosamente despenteado - depois que ela disse que gostava, ele só usava bagunçado. Tinha deixado o Puma preto de lado - que era a cara dele, por sinal - e calçou um sapato social, preto, normal. Ela não deixou de reparar - novamente - que cores escuras ficavam ótimas nele.
Ela chegou com um vestido curto, vinho, que tinha uma faixa na cintura que fechava atrás num laço. O vestido ficava um pouco acima do joelho, e a saia balonê afinava suas pernas. Calçava a sua Melissa preta - que iria incomodar, ela sabia - e trazia uma carteira preta.
Quando se encontraram foi inevitável aquela análise no modelo dos dois. "Desculpa o clichê, mas você está muito linda". Ela sorriu e queria dizer o mesmo. "Eu não sou a única criatura linda num raio de um metro". Um metro era a distância que os separava, mas que logo foi reduzida a nada, pois se aproximaram e se beijaram fervorosamente, depois de muito tempo sem fazer isso.
RUM, e depois diz que quer a minha imaginaçao, se vc quer imaginar a menina do exorcista toda noite na porta de seu quarto tudo bem, e a dou, mas eu nao daria uma imaginaçao doentia como a minha a vc, que nao merece.
ResponderExcluirenfim, CACET...ADA! EU AMEI, sim, foi totalmente necessário o uso de letras maiúsculas para espressar toda a minha apreciaçao pelo texto,que coisa, ficou muito perfeito *o* - e como manda a rotina... UUUURSOS POLAREEEEES....e pinguins tb /o/, preserve a fofura!
a melissa heuehuehueh amei :D
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